sábado, 29 de março de 2008
Pain Relief
If i could touch in your soul
And show you what i feel
But i can´t reach you with my hands
And there´s no way to turn you back
You don´t know what pain it is
You´re playing with my feelings
And after i gave you everything
I just want to say to you what i feel:
Fuck you girl
Fuck you all
Can´t you see, you hurting me!
You laid on my shoulder
With love you kiss my ear
I delivered my life in your hands
And you through it away as if it was nothing
You gave me hope about love
You don´t know what it is
And now you don´t even look at me
But if at least i could tell you this:
Fuck you girl
Fuck you all
Can´t you see, you hurting me!
Sorry to sing you this
I still love you inside of me
Can you forgive me about this?
But i know you don´t, so:
Fuck you girl
Fuck you all
Can´t you see, you hurting me!
1994
sexta-feira, 28 de março de 2008
Incógnito
A alegria irónica paira no ar,
de sentimentos mascarados,
com emoções guardadas pelo olhar,
onde só a tristeza descobre os culpados.
Inconscientemente se pensa,
inconscientemente se fala,
e como toda a gente consente e cala,
nasce o ódio e uma revolta intensa,
a par de uma solidão imensa.
Impossivel seria a fuga
se suicídio não fosse a solução,
porque esta sociedade tudo suga,
até vidas escravas do perdão,
que tudo fizeram para abrir seu coração.
Prisioneiros da rotina,
já ninguém pensa na satisfação,
tudo o que resta é mágoa e traição.
Ninguém luta por amôr ou prazer,
ninguém fala de sentimento profundo.
Pois aqui afirmo e o digo:
- Tudo isto sinto, mas nada disto quero fazer,
admito que ando perdido e bem lá no fundo,
mas a minha vida há-de nascer,
e não deixo que a levem,
nem mesmo a merda deste Mundo!
1994
quinta-feira, 27 de março de 2008
Medo
Ninguém poderá imaginar
As ilusões que vi!?
Ninguém poderá passar
Por aquelas sensações que senti!?
Todos me perguntam - porquê?
Respondi silêncio - pois agora percebo,
Ignorantes do que eu sinto, não sabem o quê?
Tudo muito simples: porque tenho medo!
Medo do que estou a ver?
Medo do que estou a sentir?
Medo do que poderá acontecer?
Ou medo porque parei, e consegui reflectir?
Foi tudo através do pensamento
Num longo e estranho momento
Que tudo se tornou verdade:
Do que eu tenho medo é da realidade!
1994
quarta-feira, 26 de março de 2008
Filicídio
Problemas sem grande relevância
Que só eles sabem como lidar
São-me impostos com grande importância
E, sem saber como, os tento solucionar.
Palavras que só eles entendem
Gestos que só eles decifram
Decisões... só deles dependem
Castigos... só a mim me sacrificam
Oh! Como eu queria fugir, correr, gritar
Sem remorsos, sem amor, sem medo
E aos ouvidos deles bem alto bradar
Aquilo (nada) que sou hoje a eles o devo
O que poderia ter sido, para trás deixaram
O que podia ser a minha vida, os meus (...) mataram!
1994
terça-feira, 25 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Ser Passageiro
Antes de mais o porquê de "Ser Passageiro".
Pela multiplicidade de significados que lhe podemos(e quero)dar: o "ser" de ser-humano, de ser-vivo ou simplesmente o "ser" de ser aquilo que sou, e não outra coisa! O "Passageiro": pelo facto de que estamos aqui de passagem, por esta página, por esta vida. O "Passageiro" de uma viagem, da qual toda a gente questiona, e ninguém responde: de onde vimos e para onde vamos.
No fundo o que apenas quero aqui registar é isso mesmo: a impressão de um ser, de passagem por uma vida, efémere, o perfil traçado, na primeira pessoa, pelo aquilo que um dia fui e me fez o que sou, e que ambiciono ainda um dia ser!
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