Quem és, eu não sei,
Quem eu sou, tão pouco,
Senão mais que um pobre louco
Tentando viver à margem,
Sem ordem, regra ou lei.
Despertas em mim o desejo
Utópicamente criado
Por um sonho platónico.
Imagino esse teu corpo molhado
Pela espuma desse mar gelado,
E na areia, a marca...
De uma silhueta abandonada.
Ouço-te sem ouvir
Vejo-te sem te ver,
E imagino como será o depois,
De te conhecer...
Quem és? Eu não sei!
Quem eu sou? Tão pouco!
Mas gostava...
2008
sábado, 15 de novembro de 2008
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