sábado, 19 de abril de 2008


Apareceste vinda do céu
E trouxeste-me a solução
A pureza debaixo do véu
O corpo com sede de paixão

Impediste a neve de cair
Impediste o sol de brilhar
Fizeste a dor e o ódio sair
A lembraste-me o que é amar.


1994

We used to be like two children
Sharing their innocent desire
Our love was strong like wood
But now burns in a big fire.

I look around me
And there is no one here
I don´t understand why
Why you disappeared

The bird won´t sing anymore
Your flowers are now petals and thorns
I don´t know what to fight for
Because, like everything, our love gones.

I just want one reason
This time i will not stand
I want to know if it is just a season
Or if you run to another man.

1994

sexta-feira, 18 de abril de 2008


Saldanha da vida perdida no mar
Abre as tuas asas e voa por aí
Procura saber quem te quer bem
E quando a encontrares guarda-a para ti

1996

quinta-feira, 17 de abril de 2008


I open the door and look to the sky
With my friend, with my teddy bear
I´m prepared to run and even to die
Because i´m going to nowhere

Life it´s a killer in the night,
In the day and forever long.
No i don´t want more to fight.
No i don´t want more to hide.

No i don´t want more to see.
I want to scream: No
Someone is telling me:
Go, Go, Go!

Every kind of women, every kind of men
Poors and richs, healthy end sicks
Everyone is fighting, no one to defend.
Old people and young ones,
The weaks and the strongs.

Family is the worst of all wars,
House is the worst of all warriors.
And then you ask me: Why you run?
I run to not to die, i run to have fun.

1994

quarta-feira, 16 de abril de 2008


Fazia frio; Chovia e ventava,
E eu tremia gelado, aconchegado,
E sonhava desejado, por quem amava,
Em ter-te aqui, por um minuto, a meu lado.

O calor apertava; Escaldante e tórrido,
E eu suava, desesperado, cortada a respiração
Pelo ambiente que se criava, surdo e mórbido.
Mas eu ouvia o teu silêncio, o teu coração.

Pensava o quanto de ti preciso,
Do teu abraço, do teu olhar, do teu sorriso.
Da magia dos teus lábios nos meus fundidos,
A de duas almas com sentimentos unidos.

Mas olhava para cima e esperava,
Num incógnito de imagens, de ruídos,
Seduzido por gestos e olhares atrevidos,
Eu sentia medo e coragem, alegria e tristeza,
Contudo olhava, pensando, para o barco que navegava,
No que é que eu sentia? Eu sentia...nada!
Como se nada me impedisse de ignorar o que se passava.

Verdade é: carne fraca na tentação!
Cada gesto, cada olhar um prego na cruz,
Por um crime, por um pecado - que não tem perdão?
E quem é Cristo, é o tentado ou quem seduz?

Tudo isto porque não sinto o teu abraço, a tua mão, o teu beijo.
Porque não vejo a tua luz, o teu fogo, o teu calor,
Nem a tua garra, a tua força, o teu desejo.
Não sinto o que quero sentir...o teu amor.

Por favor não me deixes fugir!
Abraça-me, agarra-me, prende-me.
Peço-te, porque também não quero ir.

Tenho medo!

1994

terça-feira, 15 de abril de 2008

Adejo


Quero fugir!
Fugir, fugir de tudo e todos,
Quero sair e ser livre,
Sair desta gaiola e voar.
Quero dançar a valsa da liberdade,
Correr e gritar,
Fugir do medo,
Das leis!
Quero alimentar os meus sonhos.
Quero ser eu!
Correr para longe sem olhar para trás,
Gritar contra o vento,
Molhar-me e andar nú,
Olhar para o céu e lá ficar
E descer sem que ninguém me puxe.
Quero ter-me a mim,
Só a mim e quem eu quiser!
Não ter ninguém atrás nem à frente:
Muitos e todos a meu lado.
Mas numa noite,
Ah! Essa noite,
Alguém que sou eu,
Alguém que é a morte,
Em seus braços me vai levantar
E juntos voaremos sobre o mar,
Para longe, para sempre...

1994

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Duck


She´s at the corner
And she´s not alone
She´s looking at you
Like saying come on

You have to hold on
You have to hold on

She said hello
And you stand like a sitting duck
This is your turn
Don´t through it away

But you have to go alone
But you have to go alone

She´s startled you
No way to run
No way to hide
So you have to give it up

Now you are alone
Now you are alone

There´s nothing to do
There´s nothing to say
You´ve chased her
She´s getting away

Now there´s nobody to run for
Now there´s nobody to run for

1994

domingo, 13 de abril de 2008


Loucura, sanidade mental,
Criatura ferida sem cura,
Achada e perdida no mal,
Devaneia noutro mundo, alheio!
Criado!? Em tentação incerta,
Realeza sem pureza,
Que tal? É louco? É real!...
Fútil e inútil é necessário,
Eles perseguem-me
Fujam! Fujam! Fujam!
E...descansem!

1996