sábado, 5 de abril de 2008
Amigos
São os amigos que me deixam viver!
Com eles tudo desabafo,
Com eles deixo de sofrer
Em troca de um confidente abraço.
Com eles tudo partilho:
Mágoa, alegria - os sentimentos!
Sempre que fujo do estrilho
São eles que me alegram os momentos.
Da memória deles faço papel,
Das minhas palavras a caneta,
Em tudo o que lhes contei fui fiel
E, da minha vida, nunca lhes escondi uma faceta!
São eles a minha bengala,
São eles o suporte da minha vida,
Será deles que, quando fizer a mala,
Encontrarei uma mão estendida!
1994
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Paroxismo
Culpado dos acontecimentos
Que só a inocência entende,
Por erróneos pensamentos
Que realmente ninguém compreende.
É esta terrivel injustiça
Que afasta a minha razão de ser
É esta a lei que desperdiça
O prazer que eu teria de viver.
Por tudo isto passo
Porém, já habituado estou,
Não sou culpado pelo que faço,
Porque ninguém sabe quem eu sou!
1994
terça-feira, 1 de abril de 2008
Espontâneo
Nasci:
Pedido?
Desta vez passou.
Crescimento?
Estou bem como sou.
Falar?
Obrigaram-me, senão...
Pensar?
(Só quando quero) Não!
Época?
Poderia ser melhor.
Vida?
Droga inconsciente.
Sociedade?
Cada vez pior.
Amigos?
Em cheio!
Mulheres?
Melhor é impossivel.
Familia?
Nojo e sobrevivência.
Religião?
Peço perdão.
Morrer?
Ainda não!
1994
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