sexta-feira, 30 de maio de 2008
Cai a pena ao de leve, da ave,
Num tom ao ouvido, que me suspira, suave,
Sobrevive a ave à qual pertenço, presa,
Desarmada, sem inimigo, numa luta, indefesa.
Da gaiola chama, na melodia, a morte,
Para o voo livre, ao vento, esplanar,
E ao mundo, de quem dele precisar, levar,
Por quem se tome de peito aberto, forte.
No vai e vem, sente na liberdade, baloiçar,
Vê-se lacrimejar, de olhos fechados, a voar.
Não há barreiras, nas grades, que impeçam,
Os que do alto tombam, e no pedestal tropeçam.
Cai a pena ao de leve, da ave,
E ao ouvido, sussurra, de quem sabe,
Quem queira ouvir, o segredo transmitir,
Só será livre quem em si existir!
2008
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