sexta-feira, 30 de maio de 2008
Cai a pena ao de leve, da ave,
Num tom ao ouvido, que me suspira, suave,
Sobrevive a ave à qual pertenço, presa,
Desarmada, sem inimigo, numa luta, indefesa.
Da gaiola chama, na melodia, a morte,
Para o voo livre, ao vento, esplanar,
E ao mundo, de quem dele precisar, levar,
Por quem se tome de peito aberto, forte.
No vai e vem, sente na liberdade, baloiçar,
Vê-se lacrimejar, de olhos fechados, a voar.
Não há barreiras, nas grades, que impeçam,
Os que do alto tombam, e no pedestal tropeçam.
Cai a pena ao de leve, da ave,
E ao ouvido, sussurra, de quem sabe,
Quem queira ouvir, o segredo transmitir,
Só será livre quem em si existir!
2008
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7 comentários:
Este poema contém a mais belafora de ser...entre a liberdade e a condenação.
Metáforas lindissimas de uma qualidade extrema.
Divino
Olá,
Gostei deste poema, da mensagem que nos deixa.
Obrigado pela visita e por constar da tua lista de blogs! Vou votar...
Beijo*
Gostei do teu espaço.
Parabens
:)
Agradou-me bastante alguns poemas. Espero que não leves a mal, tenho exames, não irei atentar pormenorizadamente, mas logo que possa, depois dos exames, passo por cá. Um abraço
Um poema repleto de metáforas e com uso frequente de verbos transmitem movimento e ritmo. Na minha perspectiva mostra a ânsia e a luta pela liberdade que não é fácil de alcançar. Só seremos livres dentro de nós!
Parabéns pelo poema. Gostei muito.
Nota: No hi5 tenho o grupo ALMA DE POETAS, porque não colocar lá um poema?
Rafael já tinha lido este poema e.. é magnifico.
Poe mais poemas no hi5 e veras q o feeback é diferente. Parece que é á desgarrada.. é fixe.
Parabéns.
sensibilidade e talento. belissimo poema.
encontrei o teu blog através do WAF, eu também sou membro.
muitos parabéns pelo blog e pelos excelentes poemas..
agradável surpresa..
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