sábado, 26 de abril de 2008
Ser Passageiro
Ecos que me rompem o peito
Na verticalidade da atitude
Faço do abismo o meu leito
E da insignificância a magnitude.
Sinto esta força que me eleva
A um paradigma superior
A transcendência da alma que cega
A visão oculta pelo pudor.
O corpo etérico que emana a fonte
Da celestial virtude do ser
Numa caminhada para atravessar a ponte
Até à dimensão que se sente sem se ver.
É esta a viagem de um ser passageiro
O primordial detentor do poder verdadeiro.
2008
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4 comentários:
Lindo mesmo...adorei o teu blog, parabens, continua =) Beijo
Parabens, adorei o poema
adorei!!! muito bonito! :)
Este soneto está soberbo e gostei muito da primeira quadra, no que diz respeito às antíteses.Parabéns.
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